quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Histórias das histórias de vida


 Universidade Sénior do Funchal

 

Lançámos o repto: e se se escrevesse a história de vida? No início, um pouco a medo, depois, com a vontade que as memórias vão trazendo, fomos falando do tempo e do que ele mudou; fomos escrevendo histórias, atrás de um guião que não era mais do que isso: um caminho.

Por entre escritas do eu e do mundo, ora alegres, ora tristes, fomos recebendo capítulos soltos de histórias da Ilha que, num determinado ponto da linha dos anos, tocou a história de alguém:

Partilhamos, hoje, este excerto que Maria da Graça Fráguas escreveu no dia 5 de dezembro de 2013, no CEHA:

Entre casas e lembranças, fala de CINEMA. Há 60 anos, era assim:

 (...) O meu pai filmava tudo, Os filmes, rolos de 8mm eram enviados para a Alemanha a fim de serem revelados. Quando chegava, havia festa em casa. No quintal era colocado um lençol branco, cadeiras alinhadas: as mulheres sentadas e os homens em pé, para darmos início à sessão de cinema. Passavamos a tarde a rir e a comentar os filmes da nossa vida, terminando com filmes mudos do Charlot”.

Nesses filmes de casa estão certamente quotidianos, festas, passeios, paisagens... A ilha ficou lá, plasmada, gravada no para sempre das fitas... A saudade também.

Pela partilha, D. Maria da Graça, muito obrigada!

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