quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Madrinhas de guerra – anjos que adoçavam o medo....


 
XXXXXXXXX , o cavaleiro do ar, soldado para-quedista n.º xxxxx, em XXXX [Angola, Moçambique, Guiné....] , deseja corresponder-se com menina dos 17 aos 25 anos, alegre, comunicativa e que goste de música pop. Resposta para o SPM xxxxxxxxx..
 

 
Bastava um anúncio. Bastava a generosidade das raparigas. Ou a ilusão cor-de-rosa de estar a cumprir um dever.

Longe da vida, os militares viviam na expetativa da chegada do correio. Os aerogramas – ou bate-estradas – traziam novas do mundo, da paz, da terra, da alegria. O que se pedia às Madrinhas – anjos que lhes  adoçavam o medo – era que lhes escrevessem e lhes transmitissem coragem, confiança, orgulho pela prestação de um importante serviço à Pátria. Aquele. O de dar a juventude [e a vida].

Do lado de cá,  elas esperavam a volta do correio. E as palavras deles. E um retrato. E a esperança nas palavras finais: “Adeus e até ao meu regresso.”

 

Ainda está por estudar a função destas meninas – mulheres – anjos que seguraram o fio de muitas vidas do outro lado do Império. Este pode ser o princípio. Para isso, precisamos de conhecer as histórias das madrinhas de guerra, precisamos de ver as cartas que guardaram, precisamos de mostrar a sua importância.

 

SE FOI MADRINHA DE GUERRA OU GUARDA ESSAS MENSAGENS, POR FAVOR CONTACTE-NOS. Estamos aqui.

Rua das Mercês, nº 8 , Funchal

Tel: 291 214 970

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